quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Tribunal das descarações
Fichas sujas sem trânsito em julgado
Onde passeiam descarados réus
Com infinitos Ministros
O Suspeito Tribunal da Fidelidade
Na iminência de quebrar sigilos (a)morais
Determinada o segredo de injustiças amorosas
Resguarda Pragmatismos sexuais
Transcende a Formalismos sociais
Liberta Racionalismos conjugais
sábado, 20 de outubro de 2012
Despedidas
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
IRUN
Ora-ção
Todo Orixá dia
Toda Orixá hora
Roga pra que sejam Orixaficados os seus passos
Canta pra que Ogum esteja sempre no seu caminho
Entrega a Tempo todos que lhe querem mal
Ejé de Adié tem poder
Axé!
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Incessante Sim
A razão quer a ilusão fin-dar
A fúria trama com o ódio um estopim
A desapego forçado forja uma segurança de si
O amor que não queria
O querer que não devia
O tempo como pílula de farinha
Cura dores
Refaz fantasias
A distância dos corpos não distancia corações
O silêncio da noite não silencia diurturnos gemidos d'alma
A mentira da indiferença não mente para a (in)consciência
A bússola das relações desnorteadas
Tem todas as direções
Aponta pra uma
Se ergue
Vira e mexe
Caminha pro Sul
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Macheza
O que foi, seu moço, que você prometeu?
Nada de grude a toa
Uma transa muito boa
Sem fantasias de Romeu
Mas o que foi, seu moço?
O que foi, seu moço, que no fim você lhe deu?
Cobranças a ricas doses
Ejaculação precoce
E de encantado só Morpheu
E então, seu moço?!
E então, seu moço, onde foi que se perdeu?
Não esperou tomar na cara
Não se trancou em casa
Esperando por um carinho seu
Agora entenda, seu moço
Veja bem, seu moço:
Até descumpra o que lhe prometeu
Só não se meta com mulher de verdade,
A inteligência é sua vaidade
A natureza a favoreceu
Passe bem, seu moço
Vá embora, seu moço
Da sua vida já vai tarde
O teu machismo, seu moço
É infantil, seu moço
Inflama sua a viril-idade
Fazer o que, seu moço?
Como um bom macho, seu moço
Pro's amigos, fingir que não sofreu.
terça-feira, 26 de junho de 2012
Alguidar
Todo mundo faz que entende
Ninguém está aqui dentro pra saber
São as muitas metades espalhadas pela vida
Todas inteiras de si
A alma em esquizofrenia pura
Louca, varrida, se desnuda
Tudo a mostra em pele crua
Olhos e pensamentos vagantes nas ruas
Palavras em tempos de discursos prontos
Se enfeitam para passear em via pública
Todas as letras concatenadas
Insinuam uma postura ortográfrica e politicamente corretas
Todas prontas para destilar ilusões
Criar verões em invernos
Trazer águas de limpezas para os turbilhões
O mundo tão cheio de vazios
Erra o alfabeto
Os números que aparecem nos jornais
Os símbolos das histórias pessoais
Em mim todas as metades inteiras
Em vazios de mentiras verdadeiras
A escrita como deságue de (in)certezas
Os versos inspirados em forças (o)cultas
A poesia, uma magia negra!!!
sexta-feira, 15 de junho de 2012
TPM
Sangra o sexo, mas explode o peito de todos os amores sem absorventes
Tensiona a Procura Miserável pelo motivo de cada lágrima
Treme Pelos Massacres raivosos por tudo e por nada despertados
Teme a Perda de Migalhas sentimentais
Transforma Política Militar em íntimo sofrimento
Tenta Provocar Mortes mentalmente armadas em planos vis
Terroristas Paramentados de Marinha, em sua cabeça, alvos desarmados
Sangue jorrado entre as pernas em periódicos estupros universais
Tudo à volta abusa um pouco, todos cúmplices de uma violência hormonal
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Interditos musicais
Como na reconstituição de um crime
Atestam o equívoco
Letras per-fei-ta-men-te encaixadas nos nossos sorrisos
Música veias adentro:
o veneno da saudade,
o assombro da desesperança
Revisitar o gostoso da nossa história
Ainda há de ser alento
Há Lugares Proibidos em nossas memórias.
domingo, 29 de abril de 2012
VENCEMOS!!! Negras/os, Democracia e Poder Judiciário.
sexta-feira, 30 de março de 2012
Ia
O seu sorriso já foi minha alegria
O meu corpo em seu corpo estripulias
Embora o tempo, em minha saudade, à revelia
Jaz a esperança de que um dia o esqueceria
O amor brincando, se escondeu, fingiu que ia