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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Meu Lugar - Arlindo Cruz

Arlindo Cruz - Samba da melhor qualidade!!

Laguidibá - Alcione e Martinália

Composição : (Magnu Sousá / Maurílio de Oliveira / Nei Lopes)
 
Quem não é de Obalibô (Yô Yô)
Não usa laguidibá (Yá Yá)
Tira o colar do pescoço, seu moço
Que é pra não se machucar
Laguidibá não é simples ornamento
É colar de fundamento
Você tem que respeitar
Então seu moço
Sai desse angu de caroço
Tira o colar do pescoço
Pra papai não se zangar
Laguidibá adereço muito certo
É coisa de santo velho do antigo Daomé
Quem é de gege, pega esse colar e beije
Quem não é que se rasteje, se quiser ficar de pé

domingo, 15 de maio de 2011

Abian, Yawô e Yá

 

O início, o meio e a continuação, posto que o Axé, nunca acaba, se renova, se refaz, com ejó ou lorogum, não de desfaz!
Nasce, cria, cresce, axexê, sucessão, posse, engravida, pari, nesce, cria, cresce, filha, mãe e sempre filha.
O Candomblé é isso e não só isso. Portanto é melhor que saibamos desde sempre: ninguém entra pra sair, nem deixa de entrar pra não sair. Sendo religião de escolhidos, a cada um é dado o peso e as responsabilidades que suporta, o caminho e o benefícios que merece, o amor e o desamor que apetece. 
Chão, apoti, cadeira. Cada um a seu tempo, cada tempo com sua espera, cada espera com a delícia, não de viver, mas de SER cada fase. Senão, melhor levantar, tirar o ojá, calçar os sapatos, andar de salto e ser o que convém e não o que lhe veio.

PS:. Dedicado à minha Yá, tão linda como não podia deixar de ser uma senhora de Oxum mas que tem o brilho de uma criança nos olhos e a mesma alegria de um encantado erê; à Dofonitinha de Oxum, a minha mais velha, mais velha, pela paciência
(por que por mais que digam o contrário, ela tem até paciência em demasia), pelos aprendizados, pela criação e tudo mais; a Ojifurê, meu irmão de Obaaaaaaluaê por ter se tornado um grande amigo; aos meus demais mais velhos em especial Ominindé, Gutonan e Ominirô; aos meus mais novos, todos abiãs, já que sou a caçula, em especial Rodrigo de Logun Edé e Olga de Oba.

Com amor,
Torunjinlê!

Reflexão sarcástica: uma visão de reverso!