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terça-feira, 26 de junho de 2012

Alguidar

Todo mundo faz que entende
Ninguém está aqui dentro pra saber
São as muitas metades espalhadas pela vida
Todas inteiras de si
A alma em esquizofrenia pura
Louca, varrida, se desnuda
Tudo a mostra em pele crua
Olhos e pensamentos vagantes nas ruas
Palavras em tempos de discursos prontos
Se enfeitam para passear em via pública
Todas as letras concatenadas
Insinuam uma postura ortográfrica e politicamente corretas
Todas prontas para destilar ilusões
Criar verões em invernos
Trazer águas de limpezas para os turbilhões
O mundo tão cheio de vazios
Erra o alfabeto
Os números que aparecem nos jornais
Os símbolos das histórias pessoais
Em mim todas as metades inteiras
Em vazios de mentiras verdadeiras
A escrita como deságue de (in)certezas
Os versos inspirados em forças (o)cultas
A poesia, uma magia negra!!!

2 comentários:

Larissa Santiago disse...

Gabi, que sensacional!
Tua poesia tá linda... deixa eu publicar no meu blog essa????

beijo :*

Gabriela Ramos disse...

Binha, pode publicar! Eu coloquei o título que tinha esquecido de colocar. Cheiro