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sábado, 15 de janeiro de 2011

Liberdade

O quarto aprisiona
Sufoca

Um grito que vem na garganta
Volta

Poucos suspiros

A vontade é de deitar na rua
Nua

Os raios da lua como cobertor

O edredom não cobre
Enforca


Até embala o sono
Mas dissipa sonhos
Grandes e flúidos
Desconfortáveis ao pouco pano

Aguardem!
Virão os cantos da liberdade
Nem que seja, aqui, subindo o Curuzú

Um comentário:

Empoemamento disse...

Adoramos o poema e também o Blog!

Beijos Vermelhos,

Mi e ChicO!